Criar uma comunidade digital pode parecer um desafio gigante. Muita gente acredita que só dá certo quando já se tem milhares de seguidores, uma estrutura cara e uma equipe por trás. Mas, na prática, a maioria das comunidades que crescem com consistência começam bem pequenas e muitas vezes, de graça.
Entender como começar uma comunidade do zero é fundamental para quem quer transformar conhecimento, conexões e propósito em um modelo sustentável. Não só financeiramente, mas emocionalmente e estrategicamente também.
Neste artigo, vamos explorar por que começar de graça pode ser um dos passos mais inteligentes, como atrair os primeiros membros e em que momento faz sentido cobrar. O conteúdo é inspirado na conversa com Phillipe Soares, fundador da TalknTalk, na live Como começar uma Comunidade do Zero e faturar 1M, no canal do Klubs.
O poder do gratuito no começo da jornada
Iniciar de forma gratuita traz liberdade para errar, testar e validar sua proposta. Quando você não cobra, diminui o medo de falhar e tem espaço para ajustes. Mas o gratuito precisa ter valor e estrutura mesmo no início. Plataformas com layout organizado, navegação clara e propósito definido fazem a diferença.
Essa ideia é reforçada por um guia da InboundCycle, que ensina como criar uma comunidade virtual engajada e como definir claramente objetivos, regras e formato para incentivar a participação desde o começo.
Recrutando os primeiros membros: de 1 a 10
Se você quer entender como começar uma comunidade do zero, o primeiro objetivo não é ganhar dinheiro, e sim atrair os primeiros participantes que acreditam na causa. São essas 5, 10 pessoas iniciais que vão moldar o espaço junto com você.
Nessa fase, o ideal é focar em:
- Um canal claro de entrada (link fixo, bio, grupo, direct)
- Um propósito evidente e fácil de explicar
- Um espaço digital minimamente estruturado
- Um convite personalizado ou informal
É aqui que o boca a boca acontece. Um dos segredos é que comunidades nascem no um a um e crescem no um para muitos. Essa primeira fase é manual e um pouco artesanal, mas ela constrói a base de tudo.
A barreira dos 100 membros

A barreira dos 100 é simbólica, mas poderosa. Quando você chega nesse número, começa a sentir que o espaço tem vida própria. Interações ocorrem sem sua mediação direta. As pessoas se conhecem, respondem umas às outras, sugerem temas. Esse é o primeiro sinal de maturidade de uma comunidade.
Mas antes disso, é importante ter objetivos claros para cada fase. Primeiro 10, depois 30, depois 50, até chegar aos 100. A cada nova camada, o nível de comprometimento também muda, tanto do criador quanto dos membros.
Nessa etapa, já vale a pena começar a testar monetização, mesmo que simbólica. Cobrar R$9, R$20 por mês pode parecer pouco, mas tem um papel importante. Diferenciar quem quer participar ativamente de quem só está curioso.
Se você está dando os primeiros passos para criar comunidade, essa é a fase de maior aprendizado sobre o comportamento da sua base.
Quando e quanto cobrar
A pergunta mais comum nesse momento é: “já posso cobrar?” A resposta curta é sim, desde que faça sentido.
Aqui estão sinais de que talvez seja a hora:
- As pessoas estão engajadas sem incentivo
- Você está tendo custos (tempo, tecnologia, suporte)
- Membros estão sugerindo ideias de valor
- Você já entrega mais do que prometeu no início
Comece com tickets baixos. Teste. Veja se o valor percebido está claro. Comunique com transparência. Esse valor é para manter a estrutura, criar novos conteúdos, trazer convidados. Assim, você não só gera receita, como educa sua base sobre o valor real da comunidade.
Essa estratégia de monetização gradual é destacada em um artigo da Doola, que ressalta a importância de entender o perfil dos membros e medir o engajamento antes de definir níveis de acesso e preço.
O risco do gratuito mal estruturado
Nem tudo são flores. Manter uma comunidade gratuita sem estrutura pode criar o efeito contrário. Gerar desorganização, frustração e perda de interesse. É como convidar alguém para uma casa sem reboco, com o chão molhado e sem cadeira.
Se você quer que as pessoas fiquem, o ambiente precisa ser minimamente funcional, bonito e coerente com a proposta. Não precisa ser perfeito, precisa ser acolhedor.
Criar comunidade sem investimento é possível, mas precisa ser feito com cuidado e atenção ao ambiente que está sendo oferecido.
Começar pequeno não é ser amador
É importante reforçar. Começar com poucos membros não significa pensar pequeno. Significa validar. Significa criar do jeito certo, no ritmo certo. E, principalmente, aprender o que realmente importa para aquele grupo específico de pessoas.
Primeiros passos para criar comunidade envolvem empatia, escuta ativa e consistência. Você não precisa entregar algo grandioso, precisa entregar o que foi prometido com presença.
Live para aprofundar
Se você quer ver um exemplo real de quem começou do zero, testou modelos e hoje fatura com sua comunidade, assista à live com Phillipe Soares, fundador da TalknTalk, no canal do Klubs:
Se você quer saber como começar uma comunidade do zero,
Entenda que o começo é sobre conexão, não conversão. Comece de graça, mas com clareza. Crie um ambiente organizado. Traga os primeiros 10 com intenção. Alcance os 100 com consistência. E só então pense em monetizar com transparência, com propósito, com calma.
Esses primeiros passos para criar uma comunidade são a jornada mais sólida, mais sustentável e mais fiel à lógica de uma comunidade de verdade.
Quer criar sua comunidade com estrutura profissional desde o primeiro dia, mesmo começando de graça?
Teste o Klubs hoje mesmo e monte seu espaço digital com propósito, organização e liberdade para crescer no seu ritmo.
Respostas de 20
Plataforma de comunidade serve só para grandes empresas?
Não! Pequenos negócios, creators, ONGs e startups podem (e devem) usar uma plataforma de comunidade. O tamanho não importa tanto quanto a clareza da proposta de valor e o envolvimento com os membros. O importante é começar com intenção e propósito.
Dá para criar uma área de membros com identidade visual personalizada?
Sim! O Klubs.co permite personalizar cores, logos e organização do conteúdo, deixando a sua área de membros com a cara da sua marca. Isso fortalece o posicionamento do seu negócio digital.
A área de membros do Klubs permite organizar o conteúdo em trilhas?
Sim! O Klubs tem um sistema de trilhas que guia o aluno pelo conteúdo passo a passo. Isso melhora a experiência de aprendizado e aumenta a retenção dentro da sua área de membros.
Como usar a área de membros para oferecer conteúdo em formato podcast?
No Klubs, você pode subir áudios diretamente ou incorporar players do Spotify e SoundCloud. Assim, sua área de membros também vira um hub de áudio educacional ou motivacional.
Como manter a área de membros atrativa com o tempo?
Atualize com novos conteúdos, eventos, desafios de gamificação e materiais bônus. O Klubs facilita essa manutenção com sistema de trilhas, grupos e comunicação direta com os membros ativos.
Que tipo de conteúdo posso usar na minha área de membros?
Você pode usar vídeos, áudios, e-books, PDFs, links externos, quizzes e textos. O Klubs suporta todos esses formatos, tornando a área de membros um ambiente multimídia completo.
A área de membros funciona com a Eduzz?
Sim! É possível conectar a Eduzz com a área de membros do Klubs para liberar ou suspender acessos automaticamente após pagamentos e cancelamentos.
O que uma boa área de membros precisa ter?
Uma boa área de membros precisa ser intuitiva, segura, responsiva e oferecer múltiplos formatos de conteúdo. Recursos como trilhas de aprendizado, grupos de interação e integrações com ferramentas externas são grandes diferenciais.
A área de membros é útil para negócios locais?
Sim! Negócios locais podem usar uma área de membros para fidelizar clientes, oferecer treinamentos, criar clubes de vantagens ou conteúdo educativo exclusivo.
Centralizar tudo em uma só plataforma, como o Klubs, facilita o acesso, reduz fricções e potencializa a experiência dos usuários, que aprendem e interagem no mesmo lugar.