O ridículo engaja? Como chamar atenção nas redes sociais no meio do caos digital

Em um ambiente digital saturado, onde milhares de conteúdos disputam a atenção do usuário a cada segundo, a pergunta que não quer calar é: como chamar atenção nas redes sociais sem se perder no meio da multidão?

A resposta pode parecer desconfortável à primeira vista, mas carrega um fundamento estratégico poderoso: flertar com o ridículo. Sim, em meio a uma tempestade de vídeos, posts, carrosséis e stories, quem ousa mais com criatividade, personagens ou formatos que engajam muitas vezes conquista o que todo criador deseja: retenção.

O ridículo engaja? Como chamar atenção nas redes sociais no meio do caos digital

Um dos grandes erros de quem produz conteúdo hoje é acreditar que basta ter algo importante a dizer. Só que isso já não é suficiente. A forma como se diz importa tanto quanto (ou mais que) a mensagem em si. No corte da live com o time do Klubs, uma das participantes compartilhou sua própria experiência criando um personagem chamado “estrategênia” para traduzir conceitos de marketing digital de forma cômica e visualmente impactante.

Esse personagem virou o elo entre informação e atenção. Era ele que abria espaço para falar de temas complexos de forma leve, despretensiosa e memorável. E isso é ouro em um feed que rola a 100 km/h. Se você quer entender como prender a atenção do público, vale observar como personagens ajudam a romper padrões previsíveis e criar conexão. É uma das estratégias mais eficazes para chamar atenção nas redes sociais.

Assista à live completa “Comunidade fonte de ideias de conteúdo” para ver esse momento e outros insights sobre conteúdo que engaja:

Um conteúdo, vários formatos

Outro ponto essencial discutido foi como uma única ideia pode virar vários conteúdos. Um insight que nasce de uma comunidade ativa pode se transformar em carrossel, vídeo curto, sequência de stories, meme ou até vídeo longo. O formato é parte da estratégia e está no centro de como chamar atenção nas redes sociais de forma eficiente. Explorar formatos que engajam é uma maneira clara de chamar o público para perto.

E mais do que volume, é a variação que importa. Quando você entrega o mesmo conceito em diferentes formatos, aumenta drasticamente o alcance e a chance de conexão emocional com públicos distintos. Afinal, o que engaja em texto nem sempre engaja em vídeo, e o que atrai no humor pode não ter o mesmo efeito no tutorial. O ponto é: escolha os formatos com intenção.

Para muitos criadores, ousar significa sair do padrão polido e assumir riscos: exagerar, brincar com o próprio estereótipo ou até criar algo que flerte com o que seria considerado ridículo. Mas é justamente esse risco calculado que atrai o olhar do público.

Segundo um artigo da Rock Content, variar os formatos é uma das formas mais eficientes de manter a audiência engajada e o algoritmo interessado. A escolha de formatos que engajam pode fazer toda a diferença no resultado.

É preciso chocar? Até certo ponto, sim

Não se trata de se expor gratuitamente ou forçar a barra. Mas, em uma rede onde tudo é repetitivo, apresentar um conteúdo de forma ousada, com um toque de exagero ou humor escrachado, pode ser o diferencial.

Pense no TikTok ou no Reels: personagens caricatos, figurinos exagerados, bordões, cortes rápidos. Tudo isso é parte de uma linguagem que nasceu do excesso e responde bem ao excesso. Criadores que entendem essa dinâmica saem na frente. É uma das estratégias que mais se destaca hoje para quem quer prender a atenção do público.

Um artigo da Hubspot confirma: vídeos curtos que surpreendem nos primeiros segundos têm mais chance de gerar compartilhamentos e comentários. E muitas vezes, essa surpresa vem justamente do inusitado.

O ridículo que conecta

Ao contrário do que parece, flertar com o ridículo não é desespero. É domínio de linguagem. Os grandes nomes do conteúdo, de influenciadores a marcas gigantes, entendem que há um ponto de equilíbrio entre o exagero e a autenticidade.

A chave está em saber até onde ir. Testar. Criar um personagem. Colocar uma peruca. Fazer um corte de câmera inesperado. Apostar em uma frase impactante que beira o absurdo. Tudo isso pode ser feito sem abrir mão de quem você é.

E com o tempo, a comunidade se acostuma. Cria conexão. O que parecia estranho no início se torna parte da identidade daquele criador. E, quando isso acontece, até os conteúdos mais ousados passam a parecer naturais.

Ousadia exige contexto

É importante lembrar que conteúdo performático só funciona quando faz sentido no contexto da comunidade. O personagem exagerado, o humor nonsense, o título quase apelativo: tudo isso precisa conversar com a audiência, senão vira ruído.

Criadores que já têm uma comunidade sólida têm mais liberdade para ousar. Como foi dito no corte, com o tempo, a relação entre criador e público se aprofunda, o que torna essas abordagens cada vez mais naturais e eficazes. E isso também mostra como prender a atenção do público é algo que se constrói, não se impõe.

Se destacar não é sobre gritar mais alto, mas ser mais humano

No final das contas, quem sabe como prender a atenção do público entende que a fórmula não está no conteúdo em si, mas na coragem de testá-lo sob diferentes lentes. Um carrossel pode ser informativo, mas também pode ser sarcástico. Um vídeo pode ensinar, mas também pode fazer rir primeiro.

Essa mistura de emoção, criatividade e entrega genuína é o que gera conteúdo vivo. E conteúdo vivo é o que move comunidades reais.

Se você quer aprender de vez como chamar atenção nas redes sociais, observe quem se arrisca. Quem sai do lugar-comum. Quem cria com liberdade, sem medo do erro. Esse é o caminho para descobrir formatos que engajam de verdade.

Quem só se preocupa com o que é bonito ou profissional acaba esquecendo do que é vivo. E o que é vivo, engaja.

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